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Dia nacional da imprensa


Dia Nacional da Imprensa

O primeiro de junho ficou marcado como o Dia Nacional da Imprensa por ter sido a data em que circulou no país a primeira edição do Correio Braziliense. Esse jornal foi editado pelo brasileiro Hipólito José da Costa, em 1808, durante seu exílio em Londres.O Correio Braziliense, no início, era uma brochura de 100 páginas, semelhante a um livro. Ele chegou ao Brasil enviado clandestinamente e adotou este formato entre 1808 e 1822, possuindo 29 volumes no total. O jornal reunia notícias internacionais e diversos assuntos de interesse da população brasileira. Em 1960, Assis Chateubriand, fundador da cadeia de rádio e jornais Diários Associados, decidiu fazer a impressão do Correio Braziliense em uma segunda fase. O jornal se mantém atuante até hoje com sua versão impressa e online. Até 1999, o Dia Nacional da Imprensa era comemorado em 10 de setembro, pois foi a data em que circulou o primeiro número do jornal Gazeta do Rio de Janeiro, sob proteção do governo de D. João VI, com um forte caráter oficial.

O Dia Nacional da Imprensa no Brasil ainda confunde a cabeça de muita gente. Até 1999, essa data era comemorada no dia 10 de setembro, data que começou a circular no país o primeiro jornal publicado em terras brasileiras, “A Gazeta” - do Rio de Janeiro, no ano de 1808. Sob a proteção do governo de D. João VI, a publicação se caracterizava pelo forte viés oficial. Embora a imprensa já tivesse nascido oficialmente no Brasil em 13 de maio, com a criação da Imprensa Régia, seu início foi marcado pela primeira edição do periódico.

Tal celebração foi alterada com a lei 9831/99, criada pelo deputado Nelson Marchezan e sancionada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, que definiu a data oficial da Imprensa Brasileira no dia 1º de junho. A data escolhida marca a primeira publicação do Correio Braziliense, jornal de caráter ideológico editado pelo brasileiro Hipólito José da Costa em Londres, também em 1808. Esse periódico foi lançado três meses antes do jornal A Gazeta, com o intuito de informar a população brasileira sobre os eventos da Europa, sem a censura da Coroa Portuguesa.

A mudança no calendário oficial de duas datas, em função de duas publicações lançadas no mesmo ano, mas com linhas editoriais totalmente diferenciadas, mostra a síntese da Imprensa Brasileira: ora defensora dos interesses da população e das liberdades políticas e individuais, ora porta-voz do poder sem relação com esta mesma população.


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