Clarice Niskier
“A Esperança Vive na Caixa de Chicletes Ping Pong da Infância”, texto teatral de Clarice Niskier, inspirado na obra poética/musical de Zeca Baleiro, terá apresentação única, às 19h de segunda-feira, 11 de junho, na Casa de Cultura Nova Iguaçu (Rua Getúlio Vargas, 51, Centro. 3779-1180).
O evento é uma parceria entre a Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro/FUNARJ, a Secretaria Municipal de Cultura de Nova Iguaçu e a Niska Produções Culturais que abre o projeto “Cultura das Artes - A Circulação do Saber”, concebido pela FUNARJ para disseminar ações de formação de plateia, de forma a interagir com a cadeia produtiva de artes e leitura de todo o estado do Rio de Janeiro.
O acesso é gratuito e aberto ao público, em geral. Senhas serão distribuídas uma hora antes da apresentação. No final, a atriz participará de um debate com o público presente.
Clarice costura em cena várias letras de música do compositor popular, criando um pensamento que reflete sobre a condição atual do nosso país. Ética, esperança, desesperança, medo, alegria, poesia, sucesso, solidão – em cena um rebuliço rasgado, intenso, apaixonado, sobre nosso país, de máscara alegre e amorosa, mas também de máscara trágica, dolorosa.
Por que o sonho de ir embora do Brasil é tão legitimado, enquanto o sonho de ficar e colocar em marcha esse gigante, cuja energia produziria uma bomba atômica de afeto, é tão pouco valorizado?
Clarice Niskier diz que fica zanzando pelos teatros, suas catedrais. Na crise, na dúvida, na esperança. Viva o Brasil do devir. E nada melhor que seguir a trilha de um músico brasileiro, para curar todos os males que vêm das tristezas de se esperar tanto, de se desejar tanto que a alegria seja, por fim, perene.
“Com a arte pulsando na artéria”, como diz um verso do compositor, a atriz expressa todos seus sentimentos por esse país único, o Brasil.
Clarice Niskier estreou no Teatro Tablado, em 1981, na peça “Tambores na Noite”, de Bertold Brecht. Em seguida, foi convidada a participar de “Porcos Com Asas”, de Mauro Rádice e Lidia Ravera, sob a direção de Mario Sérgio Medeiros, interpretando sua primeira protagonista, em 1982, no Teatro Cacilda Becker.
A partir dali, tornou-se presença constante nos palcos, em filmes e na TV, colaborou para diversas publicações nacionais e tornou-se professora de teatro, também.
Foi indicada ao Prêmio Shell de Melhor Atriz-SP 2015, por seu desempenho no monólogo “A Lista”. Outro espetáculo, o também monólogo “A Alma Imoral” – adaptação do livro “A Alma Imoral”, de Nilton Bonder, feita pela própria atriz – já ultrapassou a marca de 10 anos de sucesso.
Recentemente, Clarice participou do remake “Carinha de Anjo”, no SBT.
Casa de Cultura
Dia 11 de junho às 19h
Rua Getúlio Vargas, n° 54, Centro - Nova Iguaçu – RJ
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