![Baixada lidera índices de mortes por autos de resistência](https://static.wixstatic.com/media/985785_6b35fa4c68b34a37bda2fd7983ea8881~mv2.png/v1/fill/w_740,h_400,al_c,q_85,enc_auto/985785_6b35fa4c68b34a37bda2fd7983ea8881~mv2.png)
Apresar de em todo o estado Rio de Janeiro os homicídios dolosos terem uma redução de 18% em relação a janeiro do ano passado. Segundo dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), a Baixada Fluminense foi a região com maior aumento de mortes em confrontos com as polícias: são 59 óbitos em autos de resistência em janeiro de 2019, contra 40 em relação a janeiro de 2018, aumento de 47,5% comparado ao ano anterior.
Seguindo a tendência de interiorização da violência, as mortes por intervenção policial também aumentaram no Leste da Região Metropolitana, que considera as cidades de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Tanguá, Rio Bonito e Cachoeiras de Macacu. Em janeiro deste ano foram 34 mortes, contra 27 em janeiro de 2018, um aumento de 25,92%. Já na cidade do Rio de Janeiro, houve queda de 25% com 27 mortes em operações policias em 2018. Entretanto, ao todo foram mais de 160 pessoas mortas por policiais no Rio só no mês de janeiro, segundo maior índice desde 1998.
Por outro lado, o Governo do Estado comemorou que o mês de janeiro de 2019 foi o com menor número de vítimas nos últimos sete anos e o segundo menor nos últimos 28 anos. O indicador de letalidade violenta, que engloba homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e morte por intervenção de agente do Estado, teve uma queda de 14%, com menos 91 mortes. Dados atribuídos ao período da intervenção militar no segurança pública do Rio de Janeiro.
Até a data desta matéria, as mortes em autos de resistência - tipificação dada quando um agente do estado reage a um ataque de criminosos - no mês de fevereiro deste ano já somaram mais da metade em relação ao ano passado em apenas três ações.
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