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Na reportagem da Revista Gospel "Por Perto", Adriano Dias expõe que, a posição institucional da ComCausa é que a mulher tem o direito a fazer o aborto, se for de sua vontade. Na íntegra do texto enviado para revista, Adriano explica que o aborto é praticado cotidianamente independente da classe social. Mas destaca que a maior parte das vítimas de abortos mal sucedidos estão nas classes mais pobres. A instituição defende que a prática do aborto não seja mais caracterizado como crime porém, Adriano enfatiza que a legalização da prática do aborto devia ser precedida de 5 a 10 anos de processos educacionais de prevenção da gravidez indesejada, para, ao final, este procedimento seja inclusive viabilizado pelo SUS.
“De uma forma ou de outra, a prática do aborto deixa consequências para essas mulheres, principalmente as mais pobres. Em casos de sequelas das praticas em locais inapropriados, estas acabam de que qualquer forma parar no Sistema Único de Saúde” - afirmou Adriano - “É uma hipocrisia da sociedade fingir que isso não existe”.
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Entretanto, Adriano Dias destaca que sua posição pessoal é contrária ao aborto. “Mas ela existe e é cotidianamente realizado por mulheres. Minha opinião pessoal e meus princípios filosóficos não devem interferir no problemática social que existe. Em discussões assim devemos colocar nosso posicionamento pessoal de lado e buscar salvar vidas. O ideal, no meu entendimento, é que haja o mínimo de abortos na sociedade. Acredito que também as mulheres não podem ser criminalizadas, e, quando atendidas pelo sistema de saúde, penalizadas em um atendimentos desumanos”.
Na ultima semana, comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou a proibição de aborto no país sem ressalvas para qualquer tipo de justificativa, entre eles estupro, risco à vida da mulher e bebês com má formação do cérebro (anencefalia). A medida para entrar em vigor depende de aprovação do plenário da Casa e, ainda, do Senado.
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