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Felipe Santa Cruz chorou ao saber de declaração sobre o pai


Felipe Santa Cruz chorou ao saber de declaração sobre o pai

O estudante de direito Fernando Santa Cruz, desaparecido em fevereiro de 1974, foi torturado e assassinado pela ditadura na década de 1970. Fato já admitido pelo Estado Brasileiro. Felipe Santa Cruz, atual presidente da AOB perdera o pai desta forma, aos dois anos de idade.

Ao tomar conhecimento das frases de Jair Bolsonaro sobre seu pai na segunda-feira, dia 26, Felipe Santa Cruz estava em Fortaleza, para onde havia viajado para assistir a uma apresentação teatral de sua filha. O advogado disse para a Revista Época que “sentiu que foi um golpe abaixo da cintura”, referindo-se ao gratuito ataque ao pai morto feito pelo presidente da república.

- Chorei. Nunca foi fácil para mim tratar desse assunto. Ao longo da minha carreira, me esquivei do tema. Sempre que falo sobre isso, eu choro. É difícil o sentimento de ter um pai que desapareceu, disse Felipe Santa Cruz.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil relatou que os ataques não cessaram com as declarações de Jair Bolsonaro: Entrei em alguns grupos de WhatsApp país afora. Estou sendo massacrado por informações falsas. Há uma milícia virtual que cria coisas ao meu respeito para atacar minha honra.

Embora alguns críticos tenham afirmado que se trata de quebra de decoro. A OAB decidiu não pedir o impeachment do presidente. Santa Cruz falou sobre o episódio, e disse que a dor que Bolsonaro lhe causou não afetará sua independência e equilíbrio no comando da OAB.

Nota de repúdio da ComCausa: “Abominável e debocha forma que este facionar fala - com frieza de um assassino de milícia -, do pai de uma pessoa em que o Estado Brasileiro já admitiu ter torturado e incinerado, no estilo “micro-ondas” dos bandidos que cercam a família Bolsonaro. Uma desumanidade com o filho que mal conheceu o pai, mas também com todos os familiares de desaparecidos do Brasil, de todas as épocas. Uma afronta à instituição OAB que atuou para que idiotas como Bolsonaro pudessem falar as mais absurdas insanidades, tendo como base o direito de opinião, para tentar ter visibilidade na medíocre vida como militar e politico. Um covarde que nunca se doaria para a causa ao próximo, talvez para sua alcateia de hienas. Uma vergonha para o Brasil diante do mundo. Como instituição e militantes, consideramos este indivíduo grotesco como um inimigo da humanidade” – Adriano, fundador da #ComCausa - 29 de julho de 2019.

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