O Grupo Mães Sem Nome nasceu no início dos anos 2010 a partir da necessidade da troca de experiências com outras mães que vivenciaram a dor da perda de filhos e filhas. Segunda sua fundadora, a psicóloga Márcia Noleto, “quando perdemos o marido ou esposa, ficamos viúvos e viúvas. Quando se perde seu filho, não tem nome”.
Em 07 de julho de 2015, com o suporte jurídico da Clínica Lajes - Laboratório de Assessoria Jurídica a Organizações Sociais da Fundação Getúlio Vargas - foi elaborado seu estatuto social do Mães Sem Nome. Na ocasião, a novelista Glória Perez, mãe da atriz Daniela Perez, assassinada em 1992, se tornou a primeira associada da entidade civil.
Em seu tempo de existência, o Mães Sem Nome promoveu várias reflexões e como o “Debatendo Formas de Superação” realizada no Consulado da Argentina e “Reflexões sobre a morte e o morrer: o lugar do luto na sociedade contemporânea”, realizada na Faculdade IBMR; Dia das Mães no Cristo Redentor, que em 2015 integrou o calendário oficial do monumento; Show beneficente, com direção do Maestro Roger Henri da TV Globo, “All we need is love” no Teatro da Maison de France, com a presença de vários músicos da MPB, como Bruno Gouveia, do Biquini Cavadão, Georges Israel, do Kid Abelha, Guto Goffi, do Barão Vermelho, Orquestra de Música para o Brasil, Taryn Szpilmann, Ana Kucera, Matheus de Luca e outros. Além de sistematizar a publicação da ‘Cartilha Jurídica do Luto’ com Fundação Getúlio Vargas, em 2016. Entre outras.
Atuando integrada a uma rede de ajuda, as Mães Sem Nome se ligam a milhares de mães de todo o Brasil e do exterior. Para isso foram criados espaços eletrônicos na internet para trocar experiências, apoio e conseguir informações que possibilitem uma nova rearticulação com a vida. Associada a outras instituições, o ‘Mães Sem Nome’ atua na consolidação de uma rede nacional de profissionais e instituições para tratar da questão do luto parental e criação de legislação sobre a questão.
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