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O que Mandela me ensinou


Tem momentos na nossa vida que um gesto, uma ato, uma figura, uma música nos fazem parar e pensar. Isso aconteceu comigo no filme INVICTUS, de Clint Eastwood, com Morgan Freeman e Matt Damon.

No momento em que o personagem de Damon está na cela de Mandela e consegue escutá-lo (e vê-lo) recitando o poema, o filme me ganhou definitivamente. O poema que empresta o nome ao filme, seja na voz de Freeman ou na do grande ator/dublador Márcio Seixas, é impressionante e impactante. Pensar em Mandela, no que passou, no que resistiu sem desistir, me faz sentir pequeno. Os meus problemas tornam-se muito insignificantes perante aos de Madiba (com é conhecido Mandela). Não podemos desistir dos nossos sonhos. Mandela não nos dá esse direito. E mesmo na possibilidade de o termos, deveríamos abrir mão dele.

INVICTUS

“Da noite que me cobre,

Negra como um poço de alto a baixo,

Agradeço quaisquer deuses que existam

Pela minha alma inconquistável.

Na garra cruel da circunstância

Eu não recuei nem gritei.

Sob os golpes do acaso

Minha cabeça está sangrenta, mas ereta.

Além, deste lugar de fúria e lágrimas

Só o eminente horror matizado,

E, contudo a ameaça dos anos me

Encontra e encontrar-me-á, sem temor.

Não importa a estreiteza do portão,

Quão cheio de castigos o pergaminho (Caminho),

Sou o dono do meu destino:

Sou o capitão da minha alma”.

William Ernest Henley (1849-1903)

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