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Plano do Museu João Cândido é apresentado na Câmara


Há mais de dez anos, movimentos sociais reivindicam a implantação do Museu Marinheiro João Cândido na cidade de São João de Meriti, onde o Líder da revolta da Chibata viveu 40 anos de sua vida, até sua morte, em 6 de dezembro de 1969.

No dia 10 de dezembro de 2019 ocorreu na Câmara de Vereadores de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, encontro para apresentação do andamento da implantação do Museu que hoje funciona em um espaço no Edifício Antares, no Centro de Referência de Direitos Humanos da Prefeitura, em Vilar dos Teles.

A proposta é que o Museu Marinheiro João Cândido seja implantado na Casa do Embaixador, no Morro do Embaixador, na Vila São José. No local haveria também uma biblioteca. Estima-se em R$ 3,26 milhões de investimento, que prevê uma intervenção urbanística na comunidade de entorno. Destes recursos 2,13 milhões já foram captados.

No encontro na Câmara - mediado pelo do vereador Aldinho Hungria e com a presença do Secretário de Cultura e Direitos Humanos, Marcelo Rosa -, foi informado que as obras no Morro do Embaixador devem começar em janeiro. O projeto inclui uma quadra poliesportiva, um espaço de ginástica e equipamentos de lazer para a comunidade. O projeto tem um custo de pouco mais de R$ 900 mil e os recursos virão do Ministério dos Esportes. A licitação já foi realizada.

No encontro também foi proposto que o líder da Revolta da Chibata fosse reconhecido como herói do município. O projeto de lei será de autoria do vereador Aldinho Hungria, deverá ser votado nesta terça-feira, antes do final de dezembro.

Livro de Heróis e Heroínas do Estado do Rio de Janeiro

No dia 19 de novembro foi sancionada a lei estadual, de autoria de André Ceciliano e Waldeck Carneiro, que colocou João Cândido no Livro de Heróis e Heroínas do Estado do Rio de Janeiro. Ainda tramita projeto lei do deputado federal Chico D’Ângelo, que inscreve o marinheiro no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria. Mas encontra resistência do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que pediu que o texto passasse antes pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.

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