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Políticas Públicas para Mulheres são debatidas na Alerj


A Comissão de Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) discutiu propostas para melhorar os serviços de atendimento à mulher no Rio. As medidas buscam melhorias desde a área da saúde até a segurança, com melhor atendimento às vítimas de violência doméstica, passando também pela assistência social. O assunto foi debatido nesta sexta-feira (22/09), em audiência pública. Segundo a Comissão de Direitos da Mulher da Alerj, a intenção é focar a atuação nessas propostas, para evitar o desmonte de estruturas de apoio às mulheres.

"As mulheres estão perdendo absolutamente todas as vitórias e conquistas", disse a parlamentar. "Perdemos a Secretaria Municipal de Saúde, perdemos, hospitais e maternidades, além da reforma trabalhista que tira o direito das mulheres também", completou. "O mais bacana que surgiu na audiência foi essa aglutinação, essa vontade de continuar lutando e se organizar para resistir", finalizou.

De acordo com a juíza do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Adriana Ramos de Melo, é importante que os centros de referência de atendimento à mulher, que são políticas públicas, não se percam. "Percebemos a descontinuidade desses pontos. Ali temos psicólogos, médicos e precisamos que eles funcionem de forma adequada", disse. "A gente tem observado no Rio algumas dificuldades de mulheres que moram em comunidades. Elas não conseguem acessar a justiça de uma forma plena e encontram dificuldades. Precisamos nos ater a isso", completou.

A major da Polícia Militar Claudia Moraes, explicou a importância do dossiê da mulher, um relatório anual produzido pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) desde o ano de 2005, anterior à Lei Maria da Penha, sobre os principais crimes contra mulheres no Rio. "Trabalhamos com crimes de natureza física, moral e sexual. No relatório desse ano, uma das questões que a gente evidenciou é que tivemos uma redução de registros de lesões corporais, mas em contrapartida vimos um aumento dos casos de homicídio", declarou a major.

Claudia também classificou os centros de atendimento às mulheres como fundamentais para acompanhar casos de violência contra mulheres e evitar novas agressões. "A mulher precisa fazer acompanhamento caso ela seja agredida. A partir do momento que ela procura a justiça, ela precisa ser encaminhada para rede de proteção. A gente precisa mostrar a importância desses centros de atendimento", finalizou.

Fonte: Alerj

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