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A Polícia Militar dará suporte ao projeto 'Caminhos do Brasil-Memória', promovido pela subdiretoria-geral de Cultura da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A partir deste sábado (2/11), terá início um patrulhamento especial na área compreendida pelos 11 museus e centros culturais que fazem parte do circuito. Policiais do 5º BPM ficarão de prontidão em cinco pontos estratégicos entre os equipamentos culturais, reforçando o efetivo do Centro Presente.
“Isto mostra um acolhimento do estado aos anseios e desejos da população na busca de vínculos com sua memória histórica. Afinal de contas, a gente quer comida, diversão e arte. E entretenimento com produção de conhecimento é fundamental para a vida humana”, afirmou o subdiretor-geral de Cultura da Alerj, Nelson Freitas.
Segundo o presidente da Assembleia, deputado André Ceciliano (PT), a Casa está disponibilizando recursos para o Estado contratar mais 500 policiais militares pelo Regime Adicional de Serviço (RAS). Parte deste efetivo vai contribuir para o aumento da segurança no circuito cultural do “Caminhos do Brasil Memória” a partir da semana que vem. “Queremos que este projeto tenha início e meio, mas que não termine. É um exemplo de parceria que pode ser replicada e dar certo no estado”, afirmou André Ceciliano.
Lançado no dia 19/11, o “Caminhos do Brasil Memória” já mostra a que veio. No último sábado, a visitação ao Centro Cultural Correios dobrou. O espaço que costumava receber entre mil e mil e duzentas pessoas registrou a entrada de 3.030 visitantes. E neste sábado deverá bater recorde de público com a terceira edição do Festival Día de los Muertos. São esperadas mais de dez mil pessoas na festa que reunirá gastronomia, apresentações artísticas, música, artesanato e venda de roupas tradicionais.
Confira abaixo os destaques da programação de alguns dos museus participantes do projeto para este fim de semana:
Palácio Tiradentes - Grupo Chorando Baixinho
Formado desde 1998, o Grupo de Choro Chorando Baixinho, da Escola de Música Villa-Lobos/ FUNARJ é composto por alunos e colaboradores (ex-alunos) da Escola. Com um vasto repertório, abrange uma grande parte dos compositores brasileiros que se dedicaram a esse gênero musical. Possui duas formações: uma formação mais completa, clássica, com dez integrantes; e outra formação menor, regional, com oito integrantes. O Chorando Baixinho é um dos Grupos Artísticos da Escola mais solicitados para apresentações.
Centro Cultural Correios -Festival Día de los Muertos
A programação, das 11h às 17h, terá apresentações de diversos artistas brasileiros que têm encontrado no México inspiração para suas obras, incluindo o grupo Mango Mambo e o bloco Bésame Mucho. E este ano teremos a participação especial do reconhecido cantor e compositor mexicano Armando Rosas. O festival será decorado inteiramente com 'papel picado' trazido do México: bandeiras artesanais de cores que se referem a aspectos e personagens da tradição. E como um elemento protagonista da decoração, terá a montagem de uma Ofrenda de Día de Muertos: um altar oferecido aos que retornam, inspirado nos altares colocados em lares mexicanos. A Ofrenda estará integrada por comida, flores, bebidas e outros elementos simbólicos. Este será o ponto de encontro dos participantes ao Festival com quem nos visitaram esse dia desde o Mictlan.
Museu Histórico Nacional - Projeto Bonde da História
Abrindo a programação de novembro, o projeto Bonde da História do MHN tem atividades aos sábados e domingos do mês. Neste primeiro sábado (2), às 14h, o projeto convida os públicos jovem e adulto para um passeio pela história do Brasil através de peças de destaque em nossa exposição de longa duração. A visita mediada “10 objetos que contam nossa a história” apresenta itens como almofariz, forma de pão de açúcar, a mesa da Constituição de 1891, entre outros objetos de grande interesse histórico.
Paço Imperial - Catilina - Angelo Venosa
Com curadoria e texto crítico de Daniela Name, Catilina, escultura e exposição, fazem referência a Lucius Sergius Catilina, militar e senador célebre por ter tentado dar um golpe na República Romana. Cícero criou uma série de discursos, hoje conhecidos como Catilinarias, para atacar Catilina e, assim, evitar a ruína de Roma. A frase Quosque tandem abutere, Catilina, patientina nostra? (Algo como “quão longe você vai abusar da nossa paciência, Catilina?”) é até hoje uma espécie de paradigma para o aprendizado da retórica e parece ecoar na escultura criada por Venosa.
- Fonte Alerj
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