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Nova Iguaçu tem mais de 250 templos de candomblé e umbanda. A cidade é uma referência de resistência histórica pelas religiões de matriz africana. Infelizmente nas últimas semanas foram registrados sete ataques.
As ordens para os ataques estariam partindo de traficantes, afirmam denunciantes que ligaram nas últimas semanas para o 'Disque Combate ao Preconceito', serviço criado pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos (SEDHMI).
O último caso aconteceu no dia 06 de setembro, quando o terreiro de candomblé Ilê Asé Togun Jobi, no bairro Parque Flora, foi depredado por bandidos.
Em geral, os registros feitos pela polícia são como dano ao patrimônio ou roubos convencionais, pois, em geral, levam objetos de valor para esconder o caráter de intolerância religiosa.
Na Alerj, uma ação parlamentar criou o projeto de lei n° 3328/2017 que tipifica tal ação como a de Intolerância Religiosa, com base legal no artigo 208 do Código Penal Brasileiro, 'Crime Contra o Sentimento Religioso', que passa a ter o subtítulo de “Intolerância Religiosa". Não só se cria a tipificação, mas, criam-se consequências aos agentes do estado que se omitirem a fazer o registro tipificado. O PL prevê crime de responsabilidade ao servidor que der causa à omissão.
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